Em Ibaté, intervalo para 3ª dose da vacina passa a ser de 4 meses

Seguindo orientação do Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté iniciou nesta segunda-feira (06), a aplicação da 3ª dose contra a Covid-19, em pessoas maiores de 18 anos, que tomaram a 2ª dose há pelo menos quatro meses.

Já os que tomaram o imunizante de dose única da Janssen, poderão receber a dose adicional com intervalo a partir de 2 meses, no entanto, na ausência da vacina da Janssen – que é o que acontece em todo o Estado de São Paulo, uma vez que, o Ministério da Saúde não disponibilizou doses adicionais deste imunizante – receberão a vacina da Pfizer (de RNA mensageiro).

Elaine Sartorelli Breanza, secretária municipal da Saúde, destaca que os imunizantes na rede pública de saúde são seguros, eficazes e podem ser utilizados na estratégia vacinal. “Todas as pessoas que tomaram a segunda dose dos imunizantes do Butantan/Coronavac, da Fiocruz/AstraZeneca/Oxford e da Pfizer/BioNTech, há pelo menos quatro meses e aqueles que receberam a dose única da Janssen,  podem se imunizar. “Para isso, basta comparecer em uma das três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Jardim Icaraí, Jardim Cruzado ou Popular, das 9h às 15h, sem a necessidade de agendamento, apresentando Cartão de Vacina e um documento com foto”, explicou.

A decisão de reduzir de 5 para 4 meses o intervalo da 3ª dose, ocorre diante do atual cenário epidemiológico da doença no mundo e devido a proximidade das festividades de final de ano, de acordo com o governo estadual.

A Secretaria de Saúde de Ibaté alerta que estudos de diversos países já mostraram que ocorre uma queda de nível dos anticorpos, alguns meses após as duas primeiras doses das vacinas, por isso, é fundamental que todos tomem a dose adicional, proporcionando aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, reduzindo a chance de cada pessoa se infectar (ou reinfectar) pela Covid-19.

“Estamos intensificando a comunicação com a nossa população, no sentido de conscientizar sobre a necessidade de completar o esquema vacinal, porém, o maior número de faltosos está entre os adolescentes que não retornaram aos postos para a vacinação”, finalizou Elaine.